Essa tua saudade se afaga em mim, faz moradia e me ensina.
Não, não tenho medo de viver essa minha vida e aproveitá-la. Imagino-me somente do teu lado da moeda, perdendo parte de mim e me deixando ser forte mesmo com essa fortaleza sendo estremecida, levada pela chuva em um dia que te levaram parte do que és.
E tu bela moça, chora, se perde dentro dessa [in]existência, hora inunda-te de belas palavras assopradas pelo vento e outrora a inundação vem de lágrimas que te calam e silenciam.
Mas a verdade, é que não não existe hora para a saudade te afagar. Ela, essa que dói. Fez morada constante e habita em ti.