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quarta-feira, 30 de junho de 2010

Dói, roí, corroí

Café quente em cima da mesa. Lágrimas corriam, fazendo dança sob o rosto angelical, que aguentou por tanto tempo coisas tão doídas. Um suspiro, com uma vontade de que-este-dia-acabe-logo.

Chaves na mão. Antes fosse só elas. O coração também estava, e palpitava, pulsava descontroladamente e ai estava o porque de tê-lo saído do peito.

Querem a verdade? Saiu pois já não mais aguentava tanta pressão. Ele doía, e, também era corroído por uma coisa chamada saudade. Um bichinho, assim ela definia. Bicho esse traiçoeiro, cheio de artimanhas.

Seria demais ganhar um abraço? Um a-ca-len-to. Desses, que deveriam durar a vida toda.

O café estava frio, o coração se encaixava novamente no peito. Outros suspiros. Silêncio. Silêncio.

"Mas eu estou bem
E eu não consigo pensar em mais ninguém
Que eu odeie ter saudade o
tanto quanto eu odeio sentir sua falta"
6 Months - Hey Monday

4 comentários:

~*Rebeca*~ disse...

O silêncio nessas horas é o grande mestre.

Beijo imenso, menina linda.

Rebeca

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descobrindothaina disse...

realmente loize, saudades é um "bichinho" de doi demais no peito, e é muito dificil de tira-lo dela...
mas eu amo sentir saudades, por que até o presente momento tenho a certeza de vamos nos encontrar novamente... todavia se eu nao tivesse essa certeza, coitada de mim ;x haha
agradeço pelo seu comentário lá no descobrindo! beijoos;**

Lys Fernanda Rodrigues disse...

Ah que liindo e tao delicioso, obrigada pela presença no meu blog meu anjo, agradeço vossos elogios.

Wilian Bincoleto Wenzel disse...

É 'engraçado' é que ele, o incansável coração, sempre consegue retornar ao seu lugar de origem. Vezes machucado, vezes restaurado, mas a certeza é de que ele sempre voltará a pulsar no mesmo lugar.

Esse foi um texto que fez refletir, fez silenciar.

Parabéns, Carol! ( =
É sempre um prazer ler o que você escreve.!

Beijo grande!